
As vezes para ela pouco importa, se eu estou bem. As vezes me procura, quando eu ando calado, não me liga.. Anda perguntando o que eu tenho, porque eu estou assim.. Chego a ir pulando de felicidade para contar-lhe uma notícia, e lá está ela com uma cara de menosprezo, as vezes nem continuo, quando a vejo, já bate um desespero. As vezes ela me leva a loucura de prazer, as vezes, com um gesto até broxante. Ela é inconstante demais, não entendo. Eu, sou ciumento, tenho meus defeitos, mais não me considero tão inconstante como ela. Eu a amo, não sei como tratá-la, se eu dou flores ela acha que é demais, se eu dou pedradas, ela acaba comigo. Tá na hora de crescer, parar com isso, que ela não é única, já foi, acreditei demais que seria uma eternidade, daqui a pouco ela chega me pedindo desculpas, querendo noites, ou sei lá o que. Vou espairecer, vou crescer, nesse tempo eu fui ela, e não eu. Vou observá-la, mais apenas de longe, se chegar muito perto, posso me ferir
Luiza Gurgel
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